Bondsy, aplicativo de escambo virtual

Bondsy, aplicativo de escambo virtual

Bondsy, aplicativo de escambo virtual

O designer brasileiro que mora em Nova York, Diego Zambrano, é o criador e empreendedor do Bondsy, aplicativo para trocas de objetos e experiências. Parece uma loucura, mas o app nasceu de uma necessidade do criador que não era atendida. Em 2007, quando mudou de país, ele quis se desfazer de uma série de coisas que não podia ou não queria carregar, não encontrou nenhuma ferramenta que o ajudasse na tarefa, somente encontrou sites de leilão e classificados. Acabou usando o Flickr.

Bondsy, aplicativo de escambo virtual
Diego Zambrano, criador do Bondsy

Diego conta, em entrevista para Gizmodo, que a experiência foi interessante não só porque conseguiu se livrar do que não queria mais e ainda fazer um caixa para a mudança. “Teve uma pessoa que me pagou uma câmera com um jantar que valia mais que a câmera. Mais que o valor, o mais legal foi a experiência de rever essa pessoa, de poder me despedir dela antes de mudar”.

Depois de quatro anos trabalhando com publicidade nos E.U.A, ele conseguiu o visto definitivo, largou o trabalho de publicidade e resolveu investir em si mesmo: começou a empreender. Concebeu e criou o aplicativo, e foi atrás de dinheiro.

O diferencial do Bondsy é que você só se relaciona com amigos ou amigos de amigos. Ele é um aplicativo para iOS que possibilita aos usuários compartilhar fotos dos objetos que queiram trocar por outras coisas ou por experiências, ou até mesmo por dinheiro, mas essa não é a intenção do app. “Apesar de a natureza dessas transações ser material, acredito que podemos fazer isso de uma forma mais humana e até divertida”, diz Zambrano.

O usuário também é estimulado a compartilhar a história por trás do objeto oferecido. “É uma forma descontraída de descobrir um pouco mais sobre a pessoa”. Esse relacionamento que existe entre amigos leva muitas vezes a trocas como a que o fundador fez antes de mudar: uma câmera por um jantar. Trocas impensáveis em um site de classificados, por exemplo. E acaba criando possibilidades sociais na transação que provavelmente são parte importante da estratégia do app.

Diego se refere ao aplicativo como uma “rede social de coisas”. As trocas mais comuns são de eletrônicos, roupas, móveis e livros, mas também entram no escambo artigos menos usuais, como cartas escritas a mão, aulas de dança, comida caseira ou alimentos produzidos em fazendas.

A equipe de apenas quatro pessoas do Bondsy trabalha em um apartamento no Brooklyn, em Nova York, mas não divulga números, como a base de usuários ou os investimentos recebidos. “Iremos monetizar o aplicativo no momento certo”, afirma Zambrano.

 

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Redação Dualpixel

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