Brasileiro passa 4 minutos em uma página da Internet, diz Google

Brasileiro passa 4 minutos em uma página da Internet, diz Google

Resultados da pesquisa “Micro-Momentos”, feita pelo Google entre junho e agosto, revelam o tempo médio de visita do internauta brasileiro a uma página na Internet. Segundo a empresa, foram 4 minutos em maio de 2015, representando uma queda de 9% em relação ao mesmo período do ano passado.

Segundo o Google, a crescente “pressa” dos brasileiros em mudar de página se deve aos smartphones, que têm aumentado sua participação no quadro geral de acessos. Em maio de 2014, os aparelhos representavam 13,94% das conexões à Internet; um ano depois, o número saltou para 29,51% neste ano – alta de 112%.

“A gente não entra mais na Internet, a gente vive online”, contextualiza Fabio Coelho, presidente do Google no Brasil. Para ele, esse é o momento em que as marcas que exploram o universo online precisam se adaptar às mudanças de hábitos do consumidor. “Precisamos ter a capacidade de desaprender e aprender com as coisas”.

Hábitos brasileiros
A pesquisa realizada do Google também revela um pouco dos hábitos dos usuários brasileiros na Internet. Por exemplo: 69% dos usuários de smartphones no país admitem que pegam o telefone no meio de uma conversa para saber mais informações sobre algo que foi dito. Além disso, 74% dos entrevistados afirmam que utilizam seus celulares enquanto estão em uma loja, decidindo qual produto comprar.

O comportamento dos usuários do YouTube também foi alvo de estudo. Segundo a pesquisa, houve um aumento de 72% em buscas relacionadas a expressão “como fazer” no canal de vídeos, indicando um aumento no interesse dos internautas por conteúdo educativo e novas fontes de aprendizado.

Somente no primeiro semestre de 2015, foram assistidas mais de 2 milhões de horas desse tipo de conteúdo YouTube brasileiro. A metade desse total foi apenas através de smartphones ou tablets.

O objetivo da pesquisa “Micro-Momentos”, segundo o Google, é entender e contextualizar o comportamento do consumidor brasileiro no celular, e assim preparar melhor as empresas da área.

*Fonte: Olhar Digital

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