Como transformar seu iPad num laptop?

Você compra o seu iPad e, claro, como acontece com todo novo brinquedo, quer logo cercá-lo de cuidados. O que, neste caso, inclui comprar uma película, para evitar arranhões na tela, e uma capa protetora para deixar o e-reader com um aspecto (ainda mais) bonito. Mas e se, além de beleza, for possível, digamos, incrementar o iPad? Como por exemplo, acoplando um teclado e (quase) transformando-o num MacBook!

Tem de diversos tipos, todas bem simples, algumas deixando o iPad com o aspecto de uma espécie de uma maleta. Nele vem um teclado igual ao de um notebook comum: basta encaixá-lo e configurar o bluetooth. É um adendo fundamental para viajantes ou para quem usa muito o iPad no trabalho ou nos estudos. É só envergar a tela (que possui uma alça para fincar o iPad) e utilizar o teclado normalmente. Uma excelente alternativa para quem anda de um lado para o outro com o equipamento, e precisa fazer grandes anotações ou, simplesmente, usá-lo de vez em quando como um computador.

Claro que não dá (ainda) para jogar seu notebook/laptop no lixo e substituí-lo pelo, digamos, tablet multifuncional. Há inevitáveis limitações – que, no entanto, aos poucos são deixadas para trás. “Não há entrada USB!”, reclamariam alguns, sem conhecerem o NoteBookCase, uma das “supercapas” disponíveis no mercado com direito a porta USB. Como se isso fosse realmente fundamental, afinal, diante dos benefícios da computação em nuvem como o Box ou o Google Drive.

O brinquedinho ainda é mais facilmente encontrado no Japão, ao custo de cerca de US$ 200. Uma solução mais simples é o Origami Workstation, da própria Apple, vendido ao custo de US$ 30,00. O melhor custo benefício, porém, é o Brydge, que quase não interfere no peso do produto – 1,24 kg quando acoplado, quase nada a mais do que os 1,08kg do tablet sozinho. É preciso atenção a este detalhe: alguns modelos chegam a quase dobrar o peso – que, vamos lá, né, não chega a ser tanto assim. Mas na mochila de um viajante, de fato, pode fazer diferença. O Brydge é feito de alumínio, complementa as curvas do iPad e, de fato, parece que foram feitos um para o outro.

Em todos os casos, o problema maior é, provavelmente, a impossibilidade de usá-lo em modo multitarefa. Ou não: um brasileiro de 15 anos criou um gerenciador de janelas para iPad – deixando-o muito, muito próximo de um computador comum. Você já deve ter ouvido falar dele: o danado também é responsável por “ensinar” português ao Siri, do iOS. Mas isso, de fato, é uma questão de tempo: o novo tablet da Microsoft tem como principal diferencial, justamente, a “transformação” da máquina num “netbook”. O mimo tem direito até à usabilidade da plataforma que tantos usuários usam no mundo, incluindo aí o famoso desktop, o uso multitarefa e tudo mais.

Fato é que a integração entre tablet + laptop traz benefícios inegáveis. Além de serem mais fáceis de carregar, a bateria do iPad é superior a muitos notebooks por aí. Alguns especialistas dizem que o futuro do tablet é mesmo se “transformar” num computador – e, se estiverem certos, logo o tablet acabará substituindo os macbook, notebooks e afins. Pode haver um certo exagero nessa constatação, mas fato é que, hoje em dia, excelentes modelos de notebooks já podem ser adquiridos por R$ 900 ou R$ 800, menos do que um (bom) tablet. O que faz deste mercado (que abrange apps, ebooks e afins) cada vez mais motivador.

 

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