Livraria norteamericana chega ao Brasil
Mas, nesta última quinta-feira, a B&N apresentou um relatório indicando uma forte queda na receita do segmento Nook. Suas lojas venderam menos leitores digitais e tablets. Dentre os meses de abril a dezembro de 2012, a rede de livrarias norteamericana teve queda de 12,6 por cento em comparação ao mesmo período do ano anterior, talvez por baixar seus preços para competir com o Kindle da Amazon e com o iPad da Apple.
Alguns especialistas acreditam que a demora da B&N em investir no e-commerce pode ter prejudicado a empresa. Mesmo com o advento da internet e das compras online, ela apostou que as pessoas continuariam comprando livros em lojas físicas, e assim, esnobou o mercado online.
Diferentemente, a Amazon – que era uma pequena livraria virtual – investiu fortemente em venda online. Hoje, a Amazon é a maior varejista online do mundo e a Barnes & Nable depende muito mais de suas lojas físicas do que de seu website para lucrar.
Quanto às últimas notícias, o presidente-executivo William Lynch disse em comunicado que a Barnes & Noble está “examinando a raiz da causa”, ou seja, do déficit e irá ajustar sua estratégia. Mesmo assim, a varejista ainda espera que as vendas cheguem a 3 bilhões de dólares do segmento Nook para o ano fiscal, mantendo a previsão dada em Outubro.
Quanto a sua vinda para o Brasil, é só uma questão de tempo. O mercado digital de varejo no Brasil ainda é muito pequeno para tantos competidores, mas a B&N chegou à Inglaterra em circunstâncias menos favoráveis, muito depois da Amazon que já dominava o mercado local. Sobre a Saraiva, mais cedo ou mais tarde, ela sentirá as pressões da concorrência. Uma parceria pode ser uma boa alternativa. Parcerias tendem a ser o caminho das livrarias brasileiras. Então, que venha a B&N!
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