Uma pesquisa recente da empresa GfK Starch concluiu que não há nenhuma diferença nas taxas de recall entre os anúncios de revista impressos para os anúncios digitais em tablets. Também, o relatório avaliou quantas pessoas se lembravam de ter visto um anúncio por um longo tempo.
Em 2013, ele entrevistou leitores tablet de 44 revistas. A taxa média de recall dos anúncios em tablets foi de 52%. Os anúncios com melhor desempenho, chamados anúncios “notáveis” pela GfK, geralmente tem melhor taxa de recall, chegando a 80%. Mais uma vez, o percentual foi o mesmo em ambas as edições: impressas e tablet.
Por um lado, isso pode ser reconfortante para os editores: os anúncios digitais tem um ótimo desempenho por um preço mais acessível e, ainda, o mundo da publicidade digital é muito mais competitivo do que o da impressão. Mas, por outro lado, os anúncios interativos que são os que causam mais impacto no espaço virtual, também, são os mais caros e, por isso, uma pequena minoria desses anúncios eram verdadeiramente anúncios interativos, enquanto a maioria eram anúncios estáticos, idênticos ao impresso.
O perfil demográfico de leitores dos anúncios para tablet também preocupa nossos editores. A GfK constatou que 52% deles estavam na faixa de 18 a 34 anos, significativamente, esses leitores são mais jovens do que os leitores médios de revistas impressas. E quase a metade deles (48%) tinha uma renda familiar de US $ 75.000 ou mais. Isso aponta para uma renda média bastante elevada para os jovens leitores tablet.
O fato é que os anúncios em tablets são acessados, em sua maioria, por assinaturas pagas. Já os leitores de revistas impressas nem sempre pagam por uma assinatura, podendo ver o anúncio em bancas, ou até mesmo, por terceiros – recepções, livrarias e outros.
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