Na primeira parte deste artigo foi apresentado como a web mobile superou a web em desktop. Agora começamos com uma acalorada discussão que gira em torno das recentes tecnologias web. As empresas devem produzir um site mobile ou um app (ou ambos)? Ainda há uma terceira abordagem de ação – social media, mas vamos focar nas duas primeiras.
Bem, acredito que após a leitura da primeira parte deste artigo não haverá dúvidas sobre a importância de se ter um site que funcione bem no celular, independentemente de ter um app, é que o site deve transmitir a sua mensagem, mais do que isso, deve transmitir a identidade da empresa. Dito isso, vamos abordar as razões que justificam a inclusão de apps em seu plano de marketing.
Quando um cliente pergunta se deve fazer um app ou site mobile, minha resposta é depende do tipo de relacionamento que a empresa tem (ou deseja ter) com os clientes. Para empresas que oferecem conteúdo, relevante, a ponto que possa ser cobrado, o app é uma excelente opção. Primeiro, pela estrutura de monetização disponível nas app stores, seja pela venda avulsa ou assinatura. Segundo, pelo acesso offline a todo conteúdo baixado para o dispositivo. Óbvio, que publicações gratuitas (muitas financiadas por anunciantes), também se beneficiam dos recursos dos apps.
Se você consegue que alguém instale o seu app, a partir desse momento é criada uma conexão com o usuário, que permite um nível de comunicação e monitoramento, que simplesmente não existe na web/social media. É importante entender:
- app = software
- site = conteúdo
Muitas vezes esses conceitos se confundem, ou se misturam, pois há duas decadas entendemos a web como uma plataforma para publicação de conteúdo de forma global. Assim tudo que surge na web é conteúdo? Nem sempre, estão aí os apps para quebrar esse padrão. Apps vão além do conteúdo, são verdadeiros sistemas com grande eficácia na integração do software, conteúdo, hardware e usuário, através da web por um dispositivo mobile, que resultam em novos modelos de serviço, distribuição e comunicação.
Nos últimos anos vivenciamos, simultâneamente, o declínio de alguns modelos de negócios, e o surgimento, ou crescimento de empresas potencializadas pelos benefícios dos apps, como: Spotify (música); Netflix (video); Airbnb (locação); Uber (transporte), entre outros.
Apps vão além do conteúdo, são verdadeiros sistemas com grande eficácia na integração do software, conteúdo, hardware e usuário, através da web por um dispositivo mobile.
Muitas se apresentam ao potencial cliente com um site que diz “instale nosso app”, e, em seguida, uma página na app store que diz “instale nosso app”, e, na sequencia, uma tela de boas vindas que diz “criar uma conta / logar com Facebook “. Em qualquer destes casos, se você tiver um aplicativo e um site, ou apenas um site, deve considerar que os seus clientes irão se envolver com você, cada vez mais, pelo celular.
As pessoas usam celular para tarefas simples, como responder emails, mas também o usam para fazer quase qualquer coisa que eles fazem no desktop. Portanto, sua abordagem mobile não deve começar a partir de pensamento “o que as pessoas querem quando estão no celular/tablet?”, mas sim sobre como potencializar a expriência deste cliente com sua marca no mobile, assim considere todas as alternativas para atingir esse objetivo – site mobile, app editorial, webapp ou app nativo. E lembre-se é o mobile que tem toda a web.
Acompanha a terceira parte desse artigo e entenda as diferenças entre os principais tipos de apps. Aonde está a web? – parte 3. A batalha dos apps.
Até lá
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