Foi se o tempo no qual programar era uma habilidade misteriosa que só homens de espinha no rosto, cabelos lngos e camisetas pretas de heavy metal dominavam. Nos últimos anos, diversos serviços online apareceram com a intenção de ensinar diferentes linguagens de programação para os leigos. Por trás desta tendência está a crença de que, como hoje os softwares estão em todos os cantos, conhecer linguagens como JavaScript, Python ou C++ pode ser uma vantagem profissional, independente do seu trabalho.
Todos os serviços seguem o mesmo modelo: após se inscrever, o aluno recebe as aulas dentro do próprio navegador. As instruções são bastante didáticas e mostram, passo a passo, como é preciso escrever cada um dos comandos básicos. Como um dos segredos para fixar as linguagens é a repetição, ao final de cada aula há um apanhado de exercícios onde o aluno pode praticar o que aprendeu.
Alguns sites, como o Codecademy, são gratuitos. Outros são pagos: o Code School oferece programas ajustáveis conforme o tempo disponível – de uma semana aos três meses do verão. Há também uma crescente tendência destes sites voltados a crianças. No Turtle Academy, uma tartaruga preguiçosa detalha os fundamentos da programação. Para os mais crescidos, o Code & Conquer promete ensinar a criar um jogo de guerra.
Se você quiser ser um programador, anote alguns sites que podem ajudar:
Codecademy
Disponível em português, o site oferece cursos gratuitos que instruem o aluno em linguagens como JavaScript, Phyton e PHP.
Code School
A partir do navegador, o site oferece aulas de JavaScript, Ruby, CSS e iOS. Os cursos básicos são de graça, mas pagam-se os avançados.
Khan Academy
A categoria de programação do popular site oferece aulas que abordam conceitos básicos de programação, independente da linguagem.
Udacity
Pelos seus cursos de ciência da computação, iniciantes podem entender como testar um software ou as diferenças entre as linguagens.
CodeHS
Com um método que mistura vídeos e exercícios, o site oferece cursos de programação com foco em animações e games online.
Fonte: Revista Época Negócios
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