Livro “The Future of the Book Market”, do Widbook, é sucesso internacional!

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Youtube dos livros, sucesso internacional!

Lançamento do livro “The Future of the Book Market”, sobre o futuro do mercado editorial, foi a sensação no maior encontro literário do mundo, a Feira do Livro de Frankfurt, na Alemanha. De acordo com a rede social literária Widbook, plataforma apelidada de “Youtube dos livros”, o livro propõe uma reflexão sobre o futuro da indústria editorial no mundo e ainda reforça a missão de quebrar paradigmas do mercado por meio de sua plataforma de escrita e leitura. O “The Future of the Book Market” foi feito com a colaboração de escritores como Marçal Aquino, Zuenir Ventura e Fernando Palacios, além de empreendedores, cronistas e pesquisadores internacionais.

O Widbook nasceu da experiência de três programadores: Flávio Aguiar, André Campelo e Joseph Bregeiro, que criaram e aperfeiçoaram a rede social de escrita inédita, fundada em junho de 2012 como um piloto. Ao oferecer um espaço em que as pessoas pudessem escrever e compartilhar seus livros em tempo real, a rede aglutina uma série de tendências da internet 2.0, como redes sociais, colaboração e cocriação.

A startup funciona como qualquer outra rede social, o internauta é convidado a participar, depois de criar uma conta, ele já pode socializar. Na plataforma, o usuário também pode seguir seus inspiradores ou autores favoritos, “curtir” obras e convidar membros para escrever em parceria. Qualquer membro pode compartilhar conteúdos, criticar, revisar ou editar – tudo depende da aprovação ou não da intervenção no texto.

No Brasil, a audiência ainda é tímida. O trio empreendedor encara o mercado nacional como um desafio e uma missão social. “É um orgulho proporcionar uma forma para novos talentos se lançarem e estimular o povo a pensar e se comunicar”, diz Aguiar.

Aguiar, Campelo e Bregeiro vislumbraram uma oportunidade de negócio.  Eles desenvolveram uma versão simplificada do Widbook e decidiram testar a plataforma diretamente no mercado. “Queríamos ver a reação sobre nosso produto, se funcionava e era atrativo, antes de falar com investidores”, afirma André Campelo. Ele conta que, após publicar o site do Widbook, eles escreveram um breve release para a imprensa e vasculharam o impacto na rede. “A recepção foi ótima”, diz Aguiar. “Em nossa primeira semana tivemos o reconhecimento da Mashable e de muitos usuários. Foi o sinal de que realmente deveríamos apostar na empresa”.

Com a casa montada, o trio foi buscar investidores. Nessa busca, o produto inovador foi o atrativo para os capitalistas. “Não nascemos com um modelo de negócio pré-definido”, afirma Aguiar. “Temos alguns cenários para a monetização, mas, como a tecnologia era disruptiva, temos também de criar modos de cobrar por ela.” Uma das possibilidades é a adoção do modelo premium, que libera algumas funcionalidades básicas gratuitamente e exige pagamento pelo uso das ferramentas.

O foco do momento, porém, está no entendimento dos perfis dos usuários e dos vários usos que o Widbook pode ter. A startup recebeu um investimento do fundo W7 e está capitalizada para continuar suas pesquisas de mercado. A plataforma já tem mais de 80 mil escritores de mais de 100 países e livros escritos em 90 línguas, de acordo com os empreendedores. Os principais mercados são os Estados Unidos, Europa e a Ásia.

 

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