O tablet ‘analógico’

É engraçado perceber que, neste momento de adaptação com a tecnologia dos tablets, muitos usuários não se desvencilham de velhos hábitos. Mas a indústria, claro, faz de tudo para acabar com essas pedras no caminho – ao ponto de venderem até perfumes de cheiro de livro!

Outro ítem, este já mais inserido na indústria tecnológica, é a boa e velha caneta. Ao ponto de a mais alta aposta da Samsung, o Galaxy Note 10.1, vir com uma caneta de plástico acoplada ao tablet. Tem um aspecto um tanto quanto, digamos, frágil – para não usar aqui adjetivos comuns aos produtos da CCE. Mas, pelo menos na Europa, a combinação foi um sucesso. E logo surgiu uma profusão de canetas de todos os tipos, aceitas pode diferentes tablets e com inúmeros softwares, como você pode ver agora em mais uma seção da Dica do Dia da dualpixel, desta vez abordando acessórios para tablets.

Muita gente viu no ato uma estratégia – um tanto infantil – de se diferenciar da Apple, diante das acusações de plágio. É que, na prática, não é nenhuma inovação: o falecido PalmPilot já usava isso – e até a poderá Maçã, via Apple Newton. Mas desde que o iPhone foi lançado e deu poder à ponta dos dedos dos usuários, esse acessório parecia fadado ao ostracismo. Ledo engano.

A caneta até ajuda em tarefas normais, como tocar em teclas ou em botões, mas sua funcionalidade de fato é refletida no S Note. Trata-se de um programa especial que permite ao usuário rabiscar bilhetes à mão livre, fazer desenhos, enfim, utilizar o tablet como se fosse um bloco de notas.

E o melhor, para os garranchudos: o software endireita as linhas e deixa sua escrita melhor do que muitos cadernos de datilografia. Quem preferir, o texto “rabiscado” ainda pode ser transformado em digitado. Até fórmulas matemáticas do danado reconhece – e resolve!

Agora vamos aos pontos negativos: às vezes, o programa omite espaço entre palavras, o que irrita um bocado. Também não é fácil editar um texto que acabou de ser escrito “à mão”. Ao pontar a caneta para uma palavra, o programa entende como um ponto.
Para os desenhistas, é um prato cheio. O aplicativo Draw Something é um dos mais populares – e conta até com uma caneta própria, com design, texturas e efeitos bem interessantes. Veja no vídeo abaixo como funciona.

 

http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=Tls5pziU7s0

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Redação Dualpixel

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