O Galaxy Note Edge parte de uma nova premissa: achar uma utilidade para a tela curvada em um celular. Em vez de simplesmente “entortar” o display e encaixá-lo numa desculpa esfarrapada de “permite melhor visualização” ou “cabe melhor no bolso”, por que não usá-la de forma quase independente da tela normal?
E essa é a grande sacada no Note Edge. Uma “lombadinha” no canto direito da tela. Ali, o usuário tem notificações, informações, régua, tuítes, hora, jogos e até personalização. Tudo isso pode funcionar sem a tela principal ser ativada – como no caso da função soneca.
As configurações dele são de respeito. Afinal, trata-se de um Note4, possivelmente o smartphone (ou foblet) mais poderoso da atualidade. Nada engasga e, provavelmente, ele vai continuar na crista da onda por alguns anos. A tela de 5.6 polegadas é incrível, e permite ver filmes e fotos sem o menor esforço.
O grande pró (ou contra) do aparelho ainda é seu tamanho. Segurá-lo não é para qualquer um, e operar a borda também requer um treino especial. Aliás, a borda, em um rápido hands-on, falhou muitas vezes, o que pode indicar uma menor sensibilidade na tela curva (ou inabilidade do usuário).
O “Edge Panel”, como foi batizado pela Samsung, encaixa muito bem na mão do usuário. Passado o medo inicial de o mesmo ser escorregadio, você ganha confiança até para operá-lo com apenas uma das mãos.
E o gran finale do Galaxy Note Edge: como fazem os canhotos? Invertem o aparelho? Ou você muda sua lógica de operação, ou inverte o telefone (e as coisas ficam ainda mais bizarras) ou não compra. Por outro lado, uma versão para canhotos, em termos mercadológicos, não parece muito sadia.
O Note Edge é uma inovação – possivelmente uma das poucas que veremos no mercado, sobretudo na IFA. E com o kit SDK (para desenvolvedores) liberado pela gigante coreana, a tendência é que tenhamos muitas possibilidades para o aparelho. A Samsung também não liberou datas de lançamento ou preço, mas, como a gente sabe, inovar custa caro.
Fonte: Techtudo
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