Se você pudesse voltar 30 anos, em meados de 1995, teria alguma dúvida em estudar ou empreender na recém-chegada internet, HTML e domínios “.com”?
Acredito que hoje a resposta seja um categórico não. Mas, na década de 90 o acesso à informação não estava tão facilitado como atualmente. Era o início da web 1.0, sem buscadores, nem canais de vídeo.
Hoje com poucos cliques (ou toques) temos acesso a tanta informação, que o desafio é saber filtrar ou fazer a pergunta certa no Google.
Diferente da virada da web 1 para web 2, o que iremos vivenciar agora é uma mudança ainda mais profunda como sociedade, na forma de consumir, trabalhar, estudar e principalmente produzir e distribuir conteúdo pela web.
“Mais importante do que a chegada é a caminhada, e não há caminho sem metamorfose: ela é a ponte que torna possível a nossa travessia até os novos continentes a serem descobertos dentro de nós.” Kamila Behling
Bem, após essa introdução motivacional vamos ao conteúdo do artigo 😊
De uma forma geral, tokens são ativos digitais negociáveis em um livro razão digital (blockchain) e protegidos por criptografia.
Há 2 tipos principais de tokens: tokens fungíveis e os tokens não fungíveis (NFT). Vamos destacar suas diferenças e características:
Tokens fungíveis são as principais criptomoedas, por exemplo, Bitcoin e Ethereum são ativos nativos, essenciais para o funcionamento de suas respectivas redes descentralizadas, enquanto outras são criadas a partir de plataformas de contrato inteligente pré-existentes, sendo a Ethereum a principal plataforma no momento.
Além da Ethereum outras blockchains concorrem no mercado de Web3 como soluções para desenvolvimento de dApps. Cada blockchain apresenta pontos distintos em relação as três características que forma uma rede: descentralização, segurança e escalabilidade.
Ainda não temos uma tecnologia em blockchain que atenda esses três itens de forma plena, e acredito que o mercado irá avançar para Blockchains especializadas conforme a necessidade do serviço.
Já os NFTs – Tokens Não Fungíveis são unidades únicas que podem ser usados para representar uma propriedade digital.
Diferente dos tokens fungíveis (criptomoedas), os NFTs não são intercambiáveis. Cada NFT é único e só pode existir em uma carteira de cada vez. Contudo, pode ser transferido entre usuários e vendido, o que assegura a titularidade digital.
Além da arte, os NFTs também impactaram os mercados da música, jogos, eventos, entre outras categorias por permitirem novos modelos de monetização para os criadores e propriedade digital para fãs e compradores desse token.
Entre 2020 e 2021 os jogos NFTs e blockchain atraíram cerca de US$ 4 bilhões em investimentos, na categoria de jogos play-to-earn.
Ainda não sabemos se os NFTs vão ter sucesso nessa categoria de jogos, mas, com o aumento de investimentos em inciativas Web3 e considerando o abrangência de uso da propriedade digital e certificado de autenticidade viabilizada através dos NFTs, a adesão a esses tokens deve continuar a crescer nos próximos anos.
Marketplaces de NFT fomentaram o mercado permitindo aos usuários criar (mintar) NFTs de graça, só gerando o registro na blockchain quando alguém realizar a compra. Conhecido pelo termos “lazy mint” (cunhagem preguiçosa) evita o pagamento da taxa na blockchain (gas) no momento da criação.
Para entender mais sobre como funciona uma blockchain leia essa artigo O que é a blockchain e como ela pode impactar a forma como interagimos com o mundo.
O artigo acima esta publicado no Mirror – uma plataforma Web3 para artigos – que permite transformar cada publicação num token (NFT), o qual pode ser fracionado e comercializado entre os seguidores do autor, entre outras funcionalidades.
Saiba mais sobre a plataforma Mirror neste vídeo.
Te convido a fazer parte dessa caminha de aprendizado pela Web3 e todas as suas aplicações – NFT, Blockchain, Cripto, DAO, Metaverso e o que mais surgir…
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