Muitos duvidaram ou duvidam se os e-readers, os dispositivos dedicados, iriam ganhar mercado e se tornariam um padrão para a leitura dos livros eletrônicos. Entre e-readers, os dedicated readings devices e os badalados tablets, qual é a melhor opção para o mercado editoria?
Os tablets, embora tivessem sido inventados na década de 1970, e testados no início dos anos 2000 pela americana Microsof Corp., ainda não tinham ganhado mercado. Mas, depois que fora lançada a versão da Apple, os tablets ficaram disputados e a categoria de produto foi impulsionada.
Mas, há um fato: nem os e-readers e nem os tablets se tornaram tão emergentes e populares quantos os smartphones. Ainda que haja fãs de e-readers ou tablets, e há mesmo, não se pode tirar o mérito dos smartphones. Eis que surge, mais recentemente, um smartphone de codinome Yotaphone 2, criado pela empresa russa Yota. Na parte da frente, o Yotaphone 2 parece ser um smartphone que roda o sistema operacional Android; basta no entanto virar o aparelho para perceber que ele também serve para a leitura, demorada, dos livros eletrônicos, pois mantém uma segunda tela que utiliza a tecnologia do que chamamos aqui de papel eletrônico [o famoso e-ink usados em muitos e-readers por aí].
Aqui a gente percebe uma convergência no uso de diversas telas nos dispositivos portáteis para o consumo de mídia. A ideia do Yotaphone 2 é bem simples: os desenvolvedores reconhecem que muitas mensagens instantâneas de textos [como as do Whatsapp, por exemplo], e-mails, notícias, e-livros, etc., não precisam dos recursos da cor e, por essa razão podem ser acessados na tela traseira e, assim, economizar a famigerada bateria – o maior dos pesadelos, todos sabemos, quando se fala em dispositivo portáteis e móveis.
Com tantas novidades no mercado, basta mostrar o case Yotaphone 2 para que as pessoas se toquem de que suas convicções sobre os livros eletrônicos estão sempre sendo derrubadas por novas ideias.
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