Adobe InDesign – Revolucionário no DTP
Lançado em 1999, o Adobe InDesign faz parte de uma longa história dos softwares de editoração, iniciada em 1985, com o Aldus PageMaker, pioneiro no DTP – Desktop Publishing. Posteriormente foi adquirido pela Adobe System quando esta comprou da Aldus.
Inicialmente o InDesign nasceu com o nome de “Shuksan”, com a intenção de suprir as deficiências do PageMaker (que perdia em mercado para o QuarkXpress), além de oferecer um produto no mesmo nível do Illustrator e Photoshop. Mais tarde o projeto foi rebatizado com o nome “K2”, mas comercialmente lançado como Adobe InDesign. Sua tarefa não era das mais fáceis pois tinha que substituir o já aclamado PageMaker e seduzir os usuários do QuarkXpress..
Adobe InDesign – O empoderamento do designer
No inicio dos anos 2000 as opções para diagramação e layout de páginas dividiam-se em dois grandes nomes: PageMaker e QuarkXpress, ambos tinham bons recursos e atuavam em nichos distintos. Enquanto os profissionais de diagramação eram mais adeptos do PageMaker, a área publicitária curtia mais o QuarkXpress, rodando em iMacs. Nesse tempo vale lembrar que as licenças tinham valores bem altos e você, realmente, tinha que escolher uma plataforma para apostar.
Com o Adobe InDesign 1.0 (1999) esse cenário começa a mudar, mas não foi de maneira instantânea, sua entrada no mercado, vamos dizer assim, foi um pouco “traumática”, pois a versão inicial apresentava erros, e somado a mudança completa da interface, o que fez muitos profissionais torcerem o nariz e ainda manterem seus antigos softwares. Já o Adobe InDesign 2.0 (2002) começou a ganhar mais adeptos, e novos profissionais passaram a dar mais atenção aos seus recursos.
Com o uso do InDesign designers e profissionais da editoração começaram a experimentar uma nova experiência na criação de layouts e diagramação, alguns recursos pioneiros na época, como suporte a transparência, frames híbridos, exportação nativa em PDF. Abaixo listo alguns recursos que marcaram o inicio do InDesign. Hoje muitos são comuns em nosso dia a dia:
Desfazer ilimitados | Exportação de em PDF | Gradientes e cores em contornos / preenchimentos |
Criar contorno em textos | Frames híbridos | Manipular nós de frames de texto ou gráfico |
Composição multiline | Organização de fontes | kerning ótico |
Recuperação automática | Zoom de 4000%. | 20 dicionários |
Preflight | PSD / PDF como formatos nativos. | Estrutura modular para aceitar muitos Scripts e Plug-ins! |
E para você, qual recurso do InDesign mudou sua rotina de trabalho?
Compartilhe conosco sua história com o nosso software de layout preferido
Creative Suite
Foi então que Adobe deu um golpe de mestre, na atualização seguinte ela reuniu os softwares em pacotes e nomeou de CS – Creative Suite. O pacote CS inaugurava um novo capítulo na empresa, no qual os softwares foram divididos por áreas de atuação – impresso, web e vídeo – o que aumentou, em muito, a integração entre eles, permitindo, ao profissional, reunir todas as ferramentas necessárias numa só instalação.
O pacote CS inaugurava um novo capítulo na empresa, no qual os softwares foram divididos por áreas de atuação – impresso, web e vídeo.
Assim, aos poucos, o InDesign ganhou cada vez mais o mercado, impulsionado pelos seus primos mais “experientes” – Photoshop e Illustrator. O modelo “CS” da Adobe durou por vários anos chegando até a versão CS 6, quando em 2013 houve a grande virada para o modelo por assinatura. O Adobe Creative Cloud gerou muitas dúvidas, e ainda deixa alguns usuários confusos, por isso desvende neste artigo os cinco mitos sobre o Adobe CC.
Adobe InDesign – muito além da mídia impressa
Nesse período do Creative Suite vale destacar o InDesign CS5 (2010), essa versão trouxe ao programa novas funcionalidades, como o painel Animation, a exportação para ePUB, entre outros recursos que aumentaram, significativamente, as opções para mídias digitais.
Publicações crossmedias
Em 2010 o mercado editorial vivia toda promessa das publicações crossmedias. Possibilidades além do tradicional flip com PDF, já estavam disponíveis através do formato ePUB e da plataforma Adobe DPS. Esse último motivado pelo lançamento do device que remodelou o mercado editorial, em especial para revistas – iPad. O surgimento dos tablets foi a mola propulsora para a criação de um ecossistema de plataformas, plug-ins e formatos.
Contudo o caminho não foi fácil, a mistura de formatos, interações, leitores e plataformas não é integrada, diferentes tipos de conteúdo e verbas, o que gerou (e gera até hoje!) conflitos, limitações e muitos projetos na gaveta, infelizmente.
A seguir acompanhe um breve resumo sobre cada formato e os principais artigos sobre publicados no Dualpixel Blog.
Livros Digitais
Sem dúvida, desde o InDesign CS5, a Adobe vem investindo pesado para melhorar a exportação do formato ePUB. A partir do Creative Cloud novos itens foram suportados, como estilo aninhado, caixa de texto com fio/preenchimento, texto ao contorno, ePUB 3, enquanto listas e tabelas receberam pleno suporte.
Leia o artigo InDesign Creative Cloud: Dossiê ePUB para conhecer em detalhes essas melhorias. A exportação para ePUB 3 (layout fluído) é universal e, apesar de menos interativo que a versão de Layout Fixo, funciona em todas as livrarias digitais e plataformas com leitores de eBook. Acompanhe também as dicas sobre o Sigil – melhor editor de ebook, com suporte ao ePUB 3
Revistas Digitais
Batizado como Digital Publishing Magazine, e pouco tempo depois para DPS – Digital Publishing Suite, a plataforma da Adobe para produção APP’s compatíveis com publicações interativas criadas pelo InDesign é o exemplo mais forte da volatilidade do mercado de mídias digitais.
Em 2011, o formato Folio (nativo do Adobe DPS) nasceu, e em menos de cinco anos sucumbiu junto com o DPS, que passou por algumas reformulações chegando em sua versão atual – DPS 2015 é Adobe Experience Manager Mobile. Hoje a plataforma Adobe é voltada para o mercado corporativo para grandes empresas.
A Dualpixel é pioneira em treinamento sobre publicações digitais, tendo obtido a certificação ACE em Adobe DPS. E esse conhecimento é totalmente aproveitado com outras plataformas, semelhantes ao Adobe DPS. Em como usar o DPS para publicações digitais, você encontra os principais conceitos desse modelo.
Conheça outras opções de plataformas para publicação digital interativa com InDesign, e descubra que é possível, e financeiramente viável, pequenas e médias empresas produzirem APP’s editoriais.
No desktop
Uma solução para distribuição multiplataforma só estará completa se permitir o acesso, além do mobile, também pelos navegadores, via desktop. É nesse espaço que o recurso Publish Online entra.
Incluído de forma tímida na versão InDesign CC2015.1, já na versão InDesign CC2015.2 recebeu novos recursos – atualizar o documento e baixar PDF. Continuou melhorando na versão InDesign CC2015.3, com a possibilidade de ocultar as opções de compartilhamento e embeded. Já na última versão InDesign CC2015.4 a atenção foi para melhorar o acesso em redes corporativas.
InDesign – Aniversário de 17 Anos!!!
Mesmo com todos os desafios das mídias digitais e necessidades das mídias impressas, nos últimos anos o InDesign conquistou seu espaço no ecossistema para produção de conteúdo interativo crossmedia, mantendo sua liderança nesta categoria. Ainda há muito por melhorar, e os caminhos das publicações digitais são desafiadores e instáveis.
Por quase duas décadas, o InDesign é o principal software do mercado editorial, e parte fundamental de um sistema robusto de aplicações. Sem dúvida uma ferramenta indispensável ao designer.
O InDesign faz aniversário, mas quem ganha o presente é você!
Conjunto completo de cursos sobre Adobe InDesign
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Bons estudos!!
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